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A falta de busca por informação adequada ainda prejudica autistas por reforçar preconceitos e estereótipos. Pensando nisso, trouxemos algumas crenças sobre o assunto para desmistificarmos juntos. Acompanhe:
1. Todo mundo é um pouco autista
É infeliz mas muito costumeiro ouvirmos esse tipo de frase. Ela acontece em alguns casos, devido à identificação em si próprio de uma ou mais características que pertencem e/ou são comuns em quem está, de fato, no espectro.
Uma ou mais características isoladas não significam que uma pessoa é autista, no entanto, um conjunto delas somadas devem sim ser um alerta e investigadas caso surjam dúvidas.
Se for o seu caso ou de algum familiar, busque por uma equipe multidisciplinar capacitada para ter um diagnóstico conclusivo.
Veja também: Quais são os profissionais aptos a fazer o diagnóstico de autismo?
2. Autistas são mal educados e birrentos
Indivíduos típicos e atípicos passam por momentos de estresse e irritação, tanto em casa, como em locais públicos.
Quem nunca viu, por exemplo, uma criança com tom de voz alterado e ações como jogar objetos ou a si mesma no chão em um momento de frustração? E isso não é uma circunstância exclusiva de famílias com autistas. Você concorda?
O que acontece, porém , é que autistas acabam sendo rotulados de mal educados por não conseguirem em algumas circunstâncias, reagirem de forma ordenada em relação aos seus sentimentos e também, por serem afetados de forma negativa pelo ambiente em que estão, muitas vezes.
Para ajudar um autista em crise, o ideal é que você tenha preparo adequado, do contrário, não comente a situação, não aponte e não fique olhando ou cochichando sobre.
Ajudando um familiar de um autista em crise:
Se desejar ainda auxiliar o familiar junto ao autista, pergunte de forma objetiva se pode fazer algo, e se solicitado, aja conforme a instrução.
Em caso de resposta ou sinal negativo, siga para suas atividades normalmente como já estava fazendo.
3. Autismo é doença
O transtorno é permanente, o que significa que não passa com o tempo ou mesmo tem uma cura, já que não se trata de uma doença. No entanto, existem diversas terapias que auxiliam no desenvolvimento e melhora da qualidade de vida do autista, promovendo maior ou total autonomia nos aspectos gerais de sua vida.
4. O diagnóstico de autismo é decisivo para um futuro limitado
A suposta limitação associada aos autistas, além de ofensiva, pode acabar por restringir o potencial de quem está no espectro.
O autismo por si só não é um impeditivo aos estudos, às amizades ou a construção de uma vida profissional, conjugal e familiar bem sucedidas. Esses atos e realizações são tão possíveis como na vida de pessoas típicas e nossa família é exemplo disso.
5. A prioridade em filas não se estende aos autistas
Desde 2012, quando a lei 12.764, conhecida como Berenice Piana foi aprovada, todo autista passou a ser considerado no país, com efeitos legais, uma pessoa com deficiência. Isso inclui a prioridade nos atendimentos em serviços bancários, em postos de saúde, nos caixas de lojas e supermercados, restaurantes etc.
Infelizmente, muitas famílias ainda não conhecem a lei ou não fazem valer seus direitos, o que torna ainda mais importante a disseminação de informações como essas.
Veja mais: Carteirinha de identificação do autista e sua importância
Importante saber e relembrar!
Chamar alguém de autista de forma pejorativa, ou seja, com intuito de ofensa, além de reforçar a crença de que neurodivergentes são inferiores ou incapazes, é um crime!
Entre diferentes propostas discutidas atualmente em como punir esse tipo de atitude, estão inclusas presença obrigatória em palestras educacionais além de pagamento de multas e mais.
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