O processo de diagnóstico do autismo ainda é um assunto que gera muitas dúvidas, principalmente para aqueles que estão no início da jornada e têm um enorme anseio por acolhimento e respostas, seja essa jornada própria ou com algum familiar.
Pensando nisso, trouxemos hoje informações sobre o momento para buscar o diagnóstico para TEA e os profissionais que podem fazer este laudo.
Diagnóstico de autismo para crianças
Assim que perceber ou começar a suspeitar dos sinais de autismo esse será o momento ideal para falar com o pediatra responsável e buscar também o auxílio de outros profissionais especializados.
Quanto mais precoce se tem o diagnóstico melhor para o desenvolvimento da criança devido à neuroplasticidade ( mecanismo do cérebro que permite adaptações a diferentes ambientes e estímulos e favorece a aprendizagem ou mesmo reaprendizagem).
O melhor, portanto, é que a família esteja sempre em alerta aos marcos do desenvolvimento esperados para cada fase e se existem sinais de atraso.
Suspeita na fase adulta
Nesse caso, a recomendação é procurar o quanto antes for possível um profissional da psicologia especializado em TEA, apresentar as suspeitas para que ele avalie e, em sequência, ter encaminhamento para uma avaliação complementar neuropsicológica.
Neurologistas e psiquiatras são frequentemente recomendados para fechar o diagnóstico de pessoas com TEA
A partir do momento que se constata características do TEA, é hora de consultar um especialista.
No caso de crianças e adolescentes, as famílias podem buscar um neurologista pediátrico (neuropediatra/neurologista infantil). Já os adultos podem se consultar com um psicólogo, que, como já citado, irá fazer uma avaliação inicial com base em entrevistas, observação e em muitos casos conversas com familiares também.
O diagnóstico final, no entanto, precisa ser validado por um neurologista ou médico psiquiatra.
Importante saber:
Muitas pessoas se encaixam no que é conhecido como autismo leve, de alta funcionalidade ou, como já foi chamado no passado, Síndrome de Asperger. Nestes casos, os sinais se apresentam de forma mais sútil e podem inclusive ser confundidos com timidez, excentricidade, entre outros e , por isso, pode ter um diagnóstico conclusivo mais demorado.
É importante dizer que isso não deve ser um fator desmotivador, pois por mais que o nível seja moderado, necessita igualmente de terapias e suporte para levar mais entendimento e qualidade de vida ao indivíduo com TEA.
Por que estes são os profissionais mais indicados para fechar o diagnóstico e tratar o autismo?
Legalmente, o diagnóstico pode ser dado por médicos ou psicólogos, no entanto, recomenda-se que uma equipe multidisciplinar seja envolvida na avaliação, considerando todas as características e necessidades da pessoa que investiga o TEA.
Tanto do ponto de vista terapêutico como também do jurídico, um laudo mais abrangente e multidisciplinar é a melhor escolha para se oferecer um diagnóstico mais preciso.
Agora que chegou até aqui em sua leitura, gostaríamos de saber: em que parte da jornada você se encontra hoje?
Compartilhe conosco nos comentários e também outras dúvidas que tiver sobre o assunto!
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